Que faz sem querer falar
Corta a carne faminta
Clama ao querer calar
Fere ânsia lancinante
Sangra o sonho em sacrifício
O silêncio segue cortante
Sem contestar o suplício
Cala-se por elegância
Silencia por sapiência
Torna palavra-migalha
Alimento da esperança