Que faz sem querer falar
Corta a carne faminta
Clama ao querer calar
Fere ânsia lancinante
Sangra o sonho em sacrifício
O silêncio segue cortante
Sem contestar o suplício
Cala-se por elegância
Silencia por sapiência
Torna palavra-migalha
Alimento da esperança
2 comentários:
Coisa de poeta, gostar assim de silêncios (vide a postagem de 12/08/11): o silêncio, deveras, fala muito. Parabéns, poeta.
Marcelino, saudades!!!!
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