quinta-feira, 19 de abril de 2012

A Aba do paPoÉtico

Zema Lança
Papai baba
A aba do paPoÉtico
Outrora etílica
Ágora ética
A trupe trepa
Na (f) ilha
Quatrocentona
O Paulão do Poeta.
Na asa do carcará
O sema do Zema geme
Poiésis
Engenhos
da gema
decantada
D
E
G
L
U
T
I
D
A
Com o fel do fidalgo.
Da aba do seu chapéu
Cai Coxinho canibal
Novilho brasilnu
De sotaque modernista
De dentição tropical
Que surfa na aba - poru
Só pra comer Explorer
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2 comentários:

Marcelino disse...

Um texto com o sabor da antropofagia dos modernistas de 22, mas o tempero é de um contemporâneo autor, que não foge de sua ilha (ela o magnetiza) e de seu tempo. Gostei das aliterações, dos jogos de palavras, das metáforas inusitadas, mas sobretudo da consciência da realidade que embebe tua poesia.

Jarbas Couto e Lima disse...

Marcelino, sua crítica é uma fortuna que mostra toda a suavidade do seu ser. Obrigado pela complacência com esses meus filhotes de dragão.
Abraço!
Jarbas