sábado, 31 de agosto de 2013

Quase Rebus

       I
Que seres de c’Alma
Sabedoria
Cerraram portas
Calando aos poucos
O dessaber do m’Eu?

       II
Que polidez
Retorceu
Um
Desfeito
Pra
Em mil eras de Silêncios
Noutra Encarnação
Milenar Sujeito?

        III
Que des-ser 
Refechado de amor
A se projetar
No anteparo olhar de amariana?
Que velho marujo desertado de amar
Regressado  
ao Mar se Adriana? 


Um comentário:

Marcelino disse...

Pra mim os quatros versos finais dizem tudo pelo menos em termo de construção poética.
Beleza, cara: o importante é não perder essa graça de brincar com as palavras.